O Comunicado da Presidência nº 35 sintetiza informações (como PIB, inflação e desemprego) de 12 países, mais a União Europeia, relativas a um período de 18 meses - desde antes do agravamento da crise até outubro deste ano. Matijascic afirmou que o Brasil já superou as maiores dificuldades da crise, mas ressaltou que o panorama mundial ainda pode gerar desdobramentos, como uma deflação ou a perpetuação das taxas de desemprego.
O assessor da Presidência do Ipea explicou que, neste momento, o processo deflacionário é mais perigoso que a inflação, pois a economia pode não se movimentar enquanto os preços do mercado não se estabilizam. Para que o cenário volte a ser confiável, Matijascic afirmou que os países devem prosseguir com o monitoramento da economia internacional e com a intervenção estatal, investindo principalmente em corporações domésticas por meio de estímulos fiscais.
Ele também disse que a situação é interessante para analisar como instituições financeiras estrangeiras estão lidando com os problemas resultantes da crise, ajudando a entender futuras turbulências econômicas e suas consequências. O documento foi apresentado no auditório do Ipea (SBS, Quadra 1, Ed. BNDES, subsolo).
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